Danielle Lessnau é uma artista que levou a cabo Extimité, num processo fotográfico "erótico, terno, imprevisível, vulnerável... ao mesmo tempo, familiar e estranho (...) desconcertante e, em determinados momentos, confrangedor (...) divertido e carregado de intimidade" . Em entrevista ao Público, revista P3, referiu que esta consiste numa série de retratos dos seus amantes feita a partir do ponto de vista da sua vagina. "Criei oito câmaras estenopeicas (pinhole) a partir de velhos cartuchos fotográficos e instalei-lhes um obturador eléctrico que pode ser controlado pela minha mão".
Pode ver outras fotografias seguindo as hiperligações aqui disponibilizadas e ler a totalidade do artigo, no Público.
Qual é a sua opinião acerca deste tipo de trabalho artístico?
E ele disse que o desejo e a cópula não são atos merecedores de todo e qualquer tipo de ovação.
Entre as quatro paredes que sitiam um mar de emoções, movimentos e gemidos, a vulgarização torna-os atos miseráveis.
Daquele copo de vinho, o sangue derramado por todos os que alimentam bandeiras, não dignificando o que não foi uma escolha. Talvez, porque a aceitação se concretize por gestos e atos, não representados.
Realizador e roteirista italiano, Bernardo Bertolucci marcou a minha adolescência com 1900 e O Último Tango em Paris, filme considerado erótico, que encaro como dramático.
Foram tantas as outras obras deste e de outros realizadores europeus. Sim, o nosso continente tem uma história cinematográfica muito rica e reflexiva. Convido-vos a explorarem-a.
Além do YouTube, uma vez que a RTP já não transmite ciclos de cinema tão nobres, podem recorrer à plataforma Filmin.